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EXPOSIÇÃO ARTÍSTICA

Priyanka
Samuel Macedo
Marcos Bastos
Samuel Menezes
Maria
Cia. MoveJazz
Mabi
Joana Darc
Mariana

Priyanka

"Sou graduanda do 5º período de História na UFV, comecei a pintar em 2016 como uma forma de expressar o que sinto e imagino sobre o mundo e desde então busco deixar um toque de arte por aí.
Penso a arte, para além da expressão do ser, penso-a como política. Cada escolha que é feita ao pintar um quadro carrega muito de nossas opiniões e visões de mundo. De modo que ao escolher elementos que compõe a pintura, estamos também escolhendo a que narrativas queremos apoiar a voz, as escolhas sobre o que retratar são, também, uma forma de perpetuar preconceitos ou de desconstruir estereótipos, de modo que o artista também carrega em sim uma função social. Dessa forma, escolhi propor três artes cujo tema convergente são as movimentos sociais na América Latina, especificamente:
Na primeira pintura, a luta do povo negro, que vê seus jovens diariamente perdendo a vida no genocídio provocado pela violência policial, mas que segue forte, se opondo a essas injustiças em toda América, construindo uma nova realidade, mesmo em meio aos retrocessos impostos por diversas políticas retrógadas. Na segunda pintura, busquei congregar símbolos de várias lutas do continente: do operariado fabril, dos povos indígenas, representados pela bandeira Mapute, e, também, pela bandeira zapatista, que abarca muitos dos povos oprimidos, por último, a bandeira vermelha, que é um símbolo comum de muitos partidos de esquerda latino-americanos, de modo que se remete a uma união dos povos para pelear por seus direitos, por melhores condições de vida, contra o imperialismo norte-americano e europeu. E, por fim, a última arte retrata o campesinato latino-americano, que milita pela reforma agrária, por uma divisão justa da terra, que busca, mais que sobreviver no continente recheado de latifúndios, buscar viver e transformar esse lugar. Vamos ampliar horizontes, descolonizando a arte e o saber!”

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Samuel Macedo

“A escrita acompanha a sociedade desde tempos antigos, dessa forma a arte de escrever acompanha a fluidez da sociedade como um todo e vem passando constantemente por um processo de desconstrução e reconstrução. Mas muito mais do que disseminar informações, acredito que as palavras também tem o poder de fazer com que outras pessoas enxerguem o mundo através dos olhos de quem as escreveu bem como possibilitam que adentremos no pequeno universo que é a mente de cada pessoa. Da mesma forma meus textos estão carregados da minha visão do mundo, estes textos em especifico apresentam arquétipos tão antigos quanto o ser humano, como vida, morte e destino e uma tentativa de apresenta-los sobre uma ótica um pouco diferente carregando pitadas de um gosto pessoal em tentar gerar o inesperado mesmo que com poucas palavras.”

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Mariana

“A ideia inicial era a representação de "pessoas reais", mas ao longo do processo pensei que seria bem melhor representar Mulheres Reais. Encontrei inspiração no trabalho do fotógrafo Rodrigo Petrella com comunidades indígenas no sul do Pará além de demais inspirações do dia a dia. O trabalho do Rodrigo me inspirou, e espero que meu trabalhe consiga inspirar mais pessoas.”

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Marcos Bastos

"Não dizer algo porque tá na moda
Prefiro algo que faça sentido"
Susuave – Bivolt.


O que é arte para você? De que forma você alivia as suas borboletas no estômago? O que você faz para atenuar os gases intestinais? Quais seus métodos para esquentar o frio na barriga? O que você pratica para destravar sua lombar mal alongada? Qual o eixo que alinha sua postura? O que segura suas pregas soltas? Como você desencalha sua constipação?
O que é arte para você? De que forma você interrompe o ruído e o chiar da sua tv? O que te faz você arrancar da tomada? Quais seus métodos para atenuar o brilho das telas? O que você pratica longe da energia elétrica? Qual a fórmula para ignorar as ligações? O que interrompe suas notificações? Como você desativa as localizações?
O que é arte para você? De que forma você goza? O que faz seus olhos revirarem? Quais seus métodos para se tocar? O que você pratica a dois; a três; de quatro? Qual seu ponto G? O que libera seu suor? Como você geme?
O que é arte para você? De que forma você erra? O que faz você sentir culpa? Quais seus métodos para instigar empatia? O que você pratica para testar seus valores? Qual o limite da sua honestidade? O que ativa seu senso de justiça? Como você se pune?
O que é arte para você? De que forma você medita? O que faz a sua paz? Quais seus métodos para alcançar o nirvana? O que você pratica para recuperar o equilíbrio? Qual o estopim da sua desestabilidade? O que mata a sua sede por matar? Como você peca?
O que é arte para você? De que forma você empodera sua negritude? O que faz você ter garra? Quais seus métodos para aterrorizar o binarismo de gênero? O que você pratica contra O patriarcado; O colonialismo/imperialismo; O capitalismo; O especismo; O poder dO homem branco? Qual o lugar da sua fala? O que te silencia? Como você resiste?
O que é arte para você? De que forma você se vê? O que faz você se ouvir? Quais seus métodos de autoentendimento? O que você pratica por você e mais ninguém? Qual seu valor? O que te define? Como você conta sua história?
Quem é você para você mesmo?
O que é arte para mim?”

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Samuel Menezes

"Me chamo Samuel Menezes, nasci em Caratinga, uma cidade de 90 mil habitantes no interior de Minas Gerais. Tive contato com a arte ainda muito novo através de minha mãe, maestrina e professora de português, que desde cedo me incentivou à literatura e à música brasileira, que foram determinantes para a minha formação como artista, minha politização e meu sentimento de pertencimento ao Brasil e a América Latina. Uma das obras que mais me tocam é a América Invertida de Joaquín Torres García, que traduz bem minha resistência e amor pela América Latina.
Escolhi para a apresentação a música Baby, composta por Caetano Veloso e interpretada por Gal Costa no disco Tropicalia ou Panis et Circencis."

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Maria

“Meu nome é Maria tenho 19 anos sou de Alegre, Espírito Santo, desenho basicamente minha vida toda, sempre fui incentivada pela minha família a desenhar.
Às vezes minhas ideias pros desenhos vêm igual intervenção divina (sksksksk), às vezes vejo os desenhos de outros artistas pra me inspirar. E, às vezes, me vem a ideia, mas eu simplesmente não consigo desenhar.
Acho que a definição do primeiro desenho pode ser: representando um menino que mostra a fluidez e a despreocupação em performar um gênero definido.
Segundo: com uma inspiração já traçada de forma pessoal, os machucados demonstram momentos difíceis passados pela personagem inspirados na vida real.
Terceiro: “a menina rosa” foi criada num momento de estresse representando a insanidade presente em todos nós com um mix de sensualidade.
Quarto: Fenky já possui mais de um ano e sua identificação com o público já está estreitada, enfrentando seus demônios, em um relacionamento repleto de amor por outra mulher e acima de tudo demonstrando sua complexidade.”

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Cia. MoveJazz

Nome da obra: O Começo - Projeto Ecrã Da Arte

A Cia Movejazz, por meio de suas apresentações, sempre procura trazer temáticas que tirem es bailarines de sua zona de conforto. No sentido de que há a tentativa de mesclar os temas apresentados, de forma que agregue diferentes perspectivas para a vida des integrantes e una cada vez mais o grupo. No momento atual, em meio a uma pandemia, a companhia enfrentou a dificuldade de conectar as energias, já que não havia o encontro presencial e nem uma data futura para uma possível apresentação. Dessa forma, houve a união para continuar a contar a história do Movejazz e do mundo. Nos conectamos, por meio das diferentes tecnologias, e aprimoramos nossa união, construindo uma apresentação digital em conjunto, que, além de tirar es bailarines da zona de conforto, conta a história do momento atual, de como a gente se sente e como tivemos que nos reinventar.

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Mabi

“Eu sou artista visual, fotógrafa e estudante do curso técnico em artes visuais Cicalt. O foco do meu trabalho ilustrativo é voltado à temática de personagens que compõem minhas histórias (ainda não publicadas). Nas fotografias que tiro procuro trabalhar as cores, ressignificar formas e interpretações afim de dialogar com o imaginário do público."

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Joana Darc

Informações gerais:
Óleo sobre tela
40 x 30 cm
2020

"Olá!
Meu nome é Joana Darc e curso história na Universidade Federal de Viçosa.
Desde à infância desenvolvo uma relação muito íntima com a arte. O mundo que eu vejo é o que a arte conta...É o que a história conta...Anseios, paixões, tristezas, o belo...
Este ano, tão carregado e melancólico, tocou acordes para que o mundo dos homens parasse. Cessem as máquinas das máquinas: o homem, que diante de si mesmo, descobre como é e como são todas as coisas.
É sobre nosso sangue, nossa contínua lu(t)a latina, que resiste sob a preservação e presença cultural.
Espero que gostem do meu recomeço com a arte, é totalmente experimental. Arte é a expressão da história.”

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